sexta-feira, 28 de julho de 2017

UMA SALVA TODAS, TODAS SALVAM MAIS UMA

É  com muita tristeza,  que lhes conto que recebi estórias de violência doméstica de todo país, mas não do nosso estado RS.
Parece que nossas mulheres, são tão machistas quanto nossos  homens.
Ninguém é  obrigado a nada. Porém se você mulher, que viveu este tipo de violência,  além de libertar- se , sem expor sua identidade,pense que irá ajudar outras mulheres que vivem ainda na mesma situação.
UMA SALVA TODAS,  TODAS SALVAM  MAIS UMA!
Vamos lançar esta campanha pra ajudar,pois na verdade ,não sabemos quantas de nossas filhas, sobrinhas, netas ,enteadas, estão sofrendo abusos sexuais,ou poderão ser vítimas de outras violências.
Este espaço é  para toda mulher que desejar compartilhar sua vida e sua superação,  a prioridade era para nosso estado...
Pois aqui ainda não temos esta atividade.
Lançada a CAMPANHA!

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Cuidados com nossos filhos

1: avisar a filha, pra ela não se sentar no colo de ninguém, não importa a situação, incluindo os tios.

2: Evite se vestir na frente de seu filho a partir dos 2 anos de idade dele.

3. Nunca permita que qualquer adulto refira-se ao seu filho como " minha esposa " ou " meu marido "

4. Sempre que o seu filho sai para jogar com os amigos, certifique-se de que você está procurando uma maneira de descobrir que tipo de jogo que eles fazem, porque os jovens agora abusam sexualmente de si mesmos.

5. Nunca faça seu filho visitar qualquer adulto que ele ou ela não se sente confortável com, e também estar atento se o seu filho chega a ser muito fã de um adulto em particular.

6. Uma vez que um menino muito alegre de repente se torna acanhado. É possível que tenha que pedir paciência e esclarecer algumas perguntas sobre o porque da sua conduta.

7. Educar cuidadosamente sobre os valores corretos da sexualidade. Se não o fizer, a sociedade vai ensinar-lhes os valores errados.

8: é sempre aconselhável ir através de qualquer novo material como os desenhos animados que acabou de comprar para eles antes de começar a ver eles mesmos.

9. Certifique-se de ativar os controles parentais em suas redes de cabo e conselhos aos seus amigos, principalmente os de sua criança (s) Visita (s) muitas vezes.

10. Ensine seus filhos a partir dos 3 anos como lavar suas partes íntimas corretamente, e avisá-los para  não permitir nunca que ninguém toque nessas áreas (lembre-se, a caridade começa em casa e com você).

11: afaste alguns materiais associados que você acha que poderia pôr em perigo a saúde mental do seu filho (isso inclui música, filmes e até mesmo amigos e famílias).

12: uma vez que seu filho se queixa de uma pessoa em particular, não mantenha silêncio sobre o assunto.

Lembre-se, nós somos os pais criando futuros pais.
E lembre-se: "a dor dura toda a vida"

Se leu até o final deixe o seu UP para manter o post como alerta!

Edt. 1:  Galera eu fiquei surpresa com a repercussão desse post, mas tbm fiquei muito feliz que tenha conseguido atingir tantas pessoas para que se conscientizem dos riscos que nossas crianças correm.
Porém esse artigo NÃO É MEU, eu vi em uma postagem, copiei e colei com está imagem do Google para chamar atenção (o que deu certo), a minha intenção era atingir meu amigos do Facebook, mas foi muito além disso, graças a Deus, pois assim podemos ficar atentos com nossas crianças. Até antes dessa edição estava com 112 mil e poucos comentários e 60 e poucas mil curtidas, eu quero muito agradecer cada um que tenha compartilhado, curtido e comentado, e vamos prestar atenção e cuidar das nossas crianças.

Créditos: Camila Simone Silva

quarta-feira, 19 de julho de 2017

MORRI JUNTO COM MEUS BEBÊS

Muito FORTE este RELATO VEJA ATÉ O FIM...

Olá tenho 33 anos fui casada por 8 anos em um relacionamento abusivo, nasci em um lar cristão no qual fui ensinada a servir sem reclamar. Casei virgem com 20a com um cara 9 anos mais velho que eu.

Fui abusada sexualmente muitas vezes por meu ex-marido, ele me batia durante o sexo até ele ficar completamente exausto e conseguir então o seu prazer.

Enquanto ele dormia eu chorava baixinho se não apanhava outra vez.

Quando a situação financeira dele piorou muito, precisei voltar a trabalhar, ele foi em uma loja de produtos de beleza e comprou uma base, e disse: use quando precisar para não termos problemas. E assim eu fazia dia após dia, sou da área da saúde e as pessoas percebem com facilidade comportamentos diferentes, porém eu sempre negava, pois ele dizia se vc contar eu te mato de tanto bater até vc ficar desfigurada.

Então mantive aquela relação até que comecei a ficar muito doente e passar mal, desmaiei no hospital onde trabalha, quando acordei estava no soro e a enfermeira fau: colhi sangue para fazermos uns exames, não se preocupe vai ficar tudo bem, tenta descansar.

Eu fechei meus olhos e implorei a Deus...quero estar morrendo, não suporto mais essa vida.

Enfim umas duas horas depois chegou o resultado e fora uma anemia grave (pois eu só comia no hospital) eu estava grávida Para o meu total desespero.

Chorei como uma criança, e todos felizes ao meu lado, mal sabiam o que eu passava.

Fui para casa ao término do plantão e senti que aquele bebê talvez fosse a oportunidade para que eu não apanhar mais...Há iludida.

No dia seguinte tomei coragem e contei ao meu marido: Estou grávida.

Ele disse: o que sua vadia? Como assim grávida eu não quero filho seu, vc só serve para bater e mais nada.

Porém aquele dia ele não me tocou.

Passou vários dias sem falar comigo, eu continuei seguindo minha rotina, mas quando fui ao médico descobri que iria ter problemas, eu tinha marcas por todo o corpo e o médico queria me examinar, tentei argumentaram com o médico que o fato de eu trabalhar com ele me deixava com vergonha. A desculpa colou, na primeira consulta.

Foram se passam o tempo e fui fazer ultrasson para saber a condição do bebê, quando ouvi aquela batida do coração, senti que minha vida finalmente tinha um sentido, fiquei de olhos fechados ouvindo aquele maravilhoso som.

Mas o médico virou e disse: vc é uma mulher de sorte, a encomenda veio em dobro.

Sai do consultório sem chão...fiquei mais de 1h sentada na escada de emergência chorando...pensei como vou fazer para criar dois filhos, meu marido vai me matar.

Segurei a informação comigo por alguns dias até que contei, e ele teve um surto, dos piores que eu já tinha visto, me bateu tanto que perdi a consciência.

Quando acordei ele não estava mais lá. Meu braços doíam, minha barriga doía, e meu rosto estava coberto de sangue e esperma.

Chorei para passar aquilo tudo, e pensei nunca apanhei dos meus pais sempre fui boa filha,tirei as melhores notas, estudei me formei fiz faculdade, não mereço essa vida, não só por mim para os meus filhos também.

Passou um tempo sem que ele fala-se comigo ou tivesse qualquer contato.

Ele era um homem de Deus...ia a igreja seg quarta e domingo, era admirado pelos irmãos como bom esposo, e todos davam Parabéns pelos gêmeos que ele mesmo contou a igreja com alegria.

Quando completei seis meses eu não tinha engordado quase nada, estava sentada na casa da minha mãe almoçando em família em um domingo, e chegou um primo que eu não via a séculos me abraçou me beijou abençôo os babys e almoçou com a gente, meu marido se irritou com a presença dele e pediu para irmos, minha mãe insistiu para ficarmos mas meu marido disse nao, se despidiu e saímos.

No caminho ele disse: se prepara que chegar em casa vamos acertar nossas contas, eu chorando já implorei para ele ter cuidado com os bebês...ele disse que não ia fazer nada aos bebês, mas já não poderia prometer nada sobre a mãe deles.
Nessa noite ele quebrou meu maxilar 2 dentes e um osso do rosto, saí de casa no Samu ele disse ao Samu que me achou assim e ligou...

E eu disse que foi um assalto.

Fui internada as pressas com contrações e hipovolemia, meus bebês nasceram antes do tempo, um menino e uma menina, estava totalmente sedada quando eles vieram ao mundo, fiquei em coma por 14 dias, quando acordei estava com uma dor insuportável.

A primeira coisa que perguntei quando o médico tirou o tubo da minha boca foi como estavam os meus bebês ?

A situação era grave, eu mal podia esperar para ver o rosto dos meus filhos. Quando tive condições fui levada a UTI e vi os meus pequenos com os olhos cobertos os dois juntinhos cobertos de fio, a fralda era gigante para eles. Chorei tanto sobre aquela incubadora, me sentia culpada por ser fraca e não largar aquele marido.

Estava chorando na UTI e meu marido chegou: eu vim correndo quando soube que vc acordou, me conta o que aconteceu com vc? E a mão dele estava apertando o meu braço.

Tomei coragem por meus filhos e disse: vou contar, assim que a polícia chegar.

Ele disse baixinho: vc não seria capaz? Eu mato vc e mato eles também.

Eu respondi: tenta! Juro que não sei de onde veio aquela coragem.

Logo comecei a receber visitas...irmãos da igreja, muitos deles com palavras de carinho e conforto, no entanto outros com palavras dolorosas, de que eu estava pagando meus pecados, que meus filhos estavam naquele situação por culpa minha, uma louca disse que eu não deveria tirar leite para eles pois depois ia ter de faze-los vomitar por conta do pecado original...Foram tantas palavras que quase me afastaram da fé...

Até que dois dias após eu acordar a polícia veio...e eu não conseguia falar só chorava, a psicóloga tentou ajudar mas eu tinha muito medo sabia do que ele era capaz, então fui fraca mais uma vez, e disse que tinha sido assaltada, lembro do olhar carinhoso do polícial, que já era um senhor, pegou na minha mão e disse: Vc tem certeza minha filha? Porque eu juro proteger Vc e seus filhos com a minha vida se necessário for! Ele sabia a verdade.

E eu disse que não conseguiria reconhecer o assaltante.

Passei 13 dias no hospital com os meus filhos, mas acordei em uma madrugada e fui até a vidraça da UTI, do lado de fora do hospital eu conseguia ver duas pombas brancas, naquele momento tive certeza que meus filhos não ficariam nos meus braços.

Lágrimas molharam meu rosto, assim como nesse momento.

Passou mais 3h e eu com uma calma que não era minha, fiquei sentada o tempo todo ao lado da encubadora não sai para nada, teve um momento que eu fui falar com a enfermeira e disse que queria segura-los, ela disse não. É logo em seguida eu peguei no braço dela e disse: quero abraça-los enquanto está quente. Ela chorou e sentiu que eu falava muito sério, com grande ajuda de todos ela pegou primeiro o menino lindo perfeito, e com todos aqueles fios e tubos, entregou ele no meu colo, depois colocou minha menina princesa pequena do tamanho da minha mão e os dois ficaram deitados sobre o meu peito juntos com as mãos entrelaçadas, e eu senti o exato momento da partida deles, primeiro minha menina deu um suspiro forte, 10 minutos depois meu menino apertou a mão da irmã e se foi, meus anjos partiram nos meus braços.

Foi o dia mais difícil da minha vida, fiquei sem chão, sem ação. Por tempos com eles no colo, é dor que desatina e dói, dói muito.

Após o sepultamento dos meus filhos que foi a coisa mais dolorosa que eu já vivi, eu chamei novamente o policial, que tinha deixado o seu telefone pessoal comigo, fui até a delegacia e contei toda a verdade para ele os anos de abuso, as surras as fraturas, as múltiplas visitas aos hospitais, a visão que perdi parcialmente, ficamos 3 horas conversando porque aquilo não foi um depoimento foi mais que isso, foi um desabafo, o escrivão pediu várias vezes para eu parar pois ele estava chorando e não conseguia digitar, foi muito difícil relembrar cada momento, foi como reviver, mas o fato de ele ter causado a morte dos meus filhos fez com que ele fosse preso imediatamente.

Mas ficou preso só 4 anos, por bom co

mportamento.

Mudei de cidade, de nome, de vida, mudei o túmulo dos meus filhos, troquei de amigos, de cor de cabelo, de profissão, mudei até os documentos, foi difícil mas sinto como se tivesse reencarnado.

Depois de 3 anos de todo o ocorrido, conheci alguém muito especial, que me trata como uma rainha, me protege, meu deu uma vida digna, mudou meu mundo, nesse dia 10.03 faz mas um ano que perdi meus filhos, e meu esposo pediu férias para ficar ao meu lado, pois sabe que é um dos meses mais difíceis do ano.

Peço a vocês meninas valorizem quem te ama, e mais o pequeno abuso vira grande abuso, meu ex tinha sinais de desequilibrio, eu que nunca quis ver, há faz isso porque me ama, há faz aquilo porque me ama, enfim tudo era justificado pelo amor, até o dia que não tinha mais justificativa

Fonte:espelhoespelhomeu908.blogspot.com

A cabeça masculina

Dentro de um coletivo, me pego a observar os olhares imponentes e impetuosos, totalmente despudorado, sobre as meninas em idade escolar,  e mulheres que se vestem bem, tem bom gosto.
São olhares tão inescrupulosos que chegam a dar náusea. 
Senhores com idades em torno de 60 anos ou mais, chegam a se babar, e ficam a apalpar suas genitália, observando.
São infames, pois estas mulheres tem idade pra ser suas filhas e até netas.
Quando elas descem do coletivo, eles chegam a se contorcer pra não perder a bela imagem que enche seus olhos, e sacode seus brios e institutos masculinos mentais.
A sociedade perdeu o respeito e consideração pelos valores que conhecíamos a anos atrás.
Esta havendo uma total desconstrução, e distorção  de Cultura.
Na verdade, penso as vezes que não existe distorção,  me parece que nos dias de hoje, diante de tanta liberalidade, eles não fazem mais questão de esconder seus desejos de cobiça!

Sonhos de Mulher

Por mais que pareça  absurdo ou absoleto, toda mulher sonha em ser amada, acariciada, agraciada, viver o mais próximo de uma conto de fadas.
Os homens, infelizmente não  pensam da mesma forma.
Quase todos são  egoístas, e vêem  as mulheres como objeto, um bem,propriedade.

É triste ver que os homens não tem esta sensibilidade, não só  com as mulheres com quem se envolvem, mas quanto as suas mães, irmãs, e filhas.
Eles não imaginam quanto uma mulher sofre por não receber uma flor, um cartão,  uma caixa de bombons,um elogio.
A quem diga, que tem homem que só  elogia mulher, quando a enxerga como prato principal  ou lanche básico(Como se referem nas rodas de bar).

A humanidade precisa de muito mais amor,  a começar pelos homens.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Uma Flor, ou um Jardim?

Uma flor sozinha 
será sempre uma flor
Mas se estiver em conjunto
Se transforma num lindo Jardim
Mas ainda assim, 
Será uma Flor

sábado, 15 de julho de 2017

Cicatrizes da Alma

Nosso trabalho é  divulgar e alertar a sociedade, para que este tipo de crime não fique em line.
Os agressores devem ser punidos de acordo com as leis que regem nosso país.
Esta cultura deve ser modificada ,pra que as próximas gerações, não tenham que servir de vítimas destes crimes.
A União faz a força sempre!

Violência contra Mulher

Nosso trabalho é  divulgar e alertar a sociedade, do quanto pode ser horrível este tipo de violência.
Nossas jovens se arriscam muito com relacionamentos pelas redes sociais  e, muitas vezes, escondido de seus familiares.
Seria importante que os homens também seguissem nosso trabalho, para quem sabe poder evitar que o mesno aconteça com suas filhas, irmãs e outras mulheres de sua família.
Estamos aqui para ajudar.

Centros de referência para mulher no Sul do Brasil

SUL http://estoucontigo.mulheres-samurais.com.br/informacoes-uteis/centros-de-referencia-e-atendimento-a-mulher-vitima-de-violencia-regiao-sul

MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS!

Neste mês de Julho, o canal de Tv fechado Curta, exibe o documentário, que fala das estórias de pessoas comuns e famosas, como Maria da Penha Maia Fernandes, Luisa Brunet, Joana Maranhão, entre outras.

Gostaria que todas pudessem assistir, e compreender este universo absurdo masculino, que trata mulheres como objeto e propriedade.

São relatos muito fortes, com muitas cicatrizes, que sobre tudo mostram que é possível superar e dar volta por cima.
Mas isto é um trabalho de profunda conscientização da população, como um todo.
Pois o tabu sempre vai existir, falamos em educar e preparar mulheres desde a escola.Mas porque não educar os homens desde a infância?
Isto chama-se inversão de valores da nossa sociedade, que precisa ser revisto e imposto desde a escola.
Enfim...em breve falaremos mais a este respeito!

Até breve!

sexta-feira, 14 de julho de 2017

União

Caras amigas e amigos
Estou muito feliz em ver que as visualizações estão aumentando com o passar dos dias.
É importante o apoio de todos,  para que possamos expandir tais experiências, e alertar tantas mulheres e famílias a respeito deste absurdo que ainda assola nossa sociedade.
Se você possui o G+ , dá  uma curtida, compartilhe nas redes sociais, cada postagem  tem ícone  das redes sociais na final,  é  só clicar e você estará  compartilhando para tantas outras pesdias e lugares

É muito comum que isto ocorra com alguém muito próximo  a nós  e não saibamos de nada. Porque a vítima tem medo e vergonha de se expor.
Medo do julgamento e crítica das pessoas.
É de uma certa forma, isto fortalece ainda mais o agressor.
Então que façamos nossa parte, curtir, comentar , compartilhar e assim ajudar outras mulheres.
Ótima sexta a Todos!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Sonhos

Assistindo reprise da novela Tieta, que já tem praticamente 30 anos desde que foi exibida, observei uma de suas personagens, Elisa.

Esta personagem sonha com mundo romântico  das radionovelas, que acontece na trama.
Me peguei relembrando, quantas novelas foram assistidas por mulheres que sonhavam com seus galãs, românticos,  dedicados, e voltados a família e ao lar.

Quantos homens proibiram que suas mulheres assistisse novelas para que elas não sonhassem, não vivessem um mundo de ilusões,  e também não lhes cobrassem certas atitudes.

O sonho de Elisa, com seu marido Timóteo,  era tosco pra época.
Ela exigia que ele lhe desse um beijo de novela, daqueles românticos e demorados. Ou  seja, ficava ali declarado que mulher servia pra cumprir com obrigações da casa e do leito, sem o mínimo de reconhecimento e carinho.

Os tempos mudaram e as mulheres evoluíram sim, isto me deixa feliz.
Pois no mundo de hoje, as mulheres sabem o que querem, conquistaram sua independência financeira, religiosa, social e também cultural.
Elas não  querem fazer seus homens submissos,  mas sim terem total igualdade.

Isto já melhorou tanto, que percebemos que as mulheres de hoje ,em torno dos seus 30 anos de idade, já  não assistem novelas.
Não  precisam mais disto pra sonhar e garantir seus suspiros dos desejos.
Pois elas vão em busca de tudo que almejam, e são muito acertivas na maioria das vezes.

Quanto ao homens?
Parece que estão mais agressivos e arredios em comparação  com aquela época.
Pois eles davam ordens e elas cumpriam, sem exitar, por medo, rejeição, abandono,sustento....
Hoje elas batem de frente, desafiam seus homens, e eles respondem com violência doméstica.
Não  podemos nos calar, e tão pouco aceitar tal comportamento que faz regredir aos velhos tempos.
Os direitos são iguais e devem ser respeitados,hoje e sempre.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

App Femininos

Na cidade de Porto Alegre-Rs
Esta criado aplicativo de transporte para mulheres, com  propósito  de dar mais segurança e conforto a mulheres, para que não sejam vítimas de assédio dos motoristas.
Acredito que dentro de muito pouco tempo, outros aplicativos começarão a surgir.
Torço  muito por este projeto, pois acredito que incentiva outras mulheres a buscar  alternativas de independência financeira.

QUANDO A FAMÍLIA DA MULHER IMPEDE A DENÚNCIA

COPIEI ESTE TEXTO COMO ALERTA

Quando conheci Catarina, vi uma mulher bonita, bem cuidada, com roupas caras, que trazia uma tristeza nos olhos. De imediato ela começou a chorar compulsivamente. Depois de uns cinco minutos de choro, ela foi se recompondo e se equilibrando. Quando ela parou de chorar, olhou para mim e disse, “eu tenho muita vergonha de mim e da minha vida”. Inicialmente, fiquei sem entender o motivo pelo qual aquela moça tão jovem estava tão desencantada com a vida.

Começamos a conversar, e Catarina foi narrando sua história de vida, “nasci em uma família pobre e minha mãe criou os dois filhos sozinha. Meu pai nos abandonou muito cedo. Sempre chamei a atenção das pessoas pela minha beleza, e isso sempre atraiu muitos homens. Com 16 anos conheci Daniel, um homem rico, empresário, dono de diversos estabelecimentos comerciais em nossa cidade. Ele me levava para lugares lindos que nunca tinha conhecido. Quando fiz 17 anos, ele me fez uma surpresa com uma viagem para a Europa. Ele me levou junto com minha mãe e meu irmão. Passamos 20 dias passeando por diversos países, e compramos muitas coisas, tudo o que queríamos ele comprava. Essa era a viagem dos sonhos de qualquer mulher. Eu estava muito feliz, Daniel era o homem que toda a mulher sonhava, bonito, rico, gentil, romântico”.

Na conversa, Catarina disse que quando fez 18 anos, Daniel a pediu em casamento. A festa foi um grande evento social, com diversas personalidades e artistas da sociedade. Eles foram morar em um apartamento no bairro mais nobre da capital e passeavam muito. A mãe de Catarina (D. Lúcia) foi morar com o filho em uma casa confortável comprada por Daniel, e todos viveram bem por cerca de dois anos.

A transformação de Daniel ocorreu quando Catarina fez 20 anos e ficou grávida. Ela relembra, “quando eu disse que estava grávida notei que Daniel não ficou muito feliz. Estranhei a reação dele, inclusive comentei com minha mãe. Mas ela disse que homem é assim mesmo, não tem muito sentimento. Durante a gravidez Daniel começou a chegar tarde em casa, muitas vezes com cheiro de bebida alcoólica. Sempre que eu reclamava, ele gritava comigo dizendo que chegava em casa na hora que quisesse. E as coisas foram piorando. Tinham dias em que ele não voltava para casa, dormia fora. Chorei e sofri por toda a minha gravidez, e minha mãe sempre me dizendo que depois que o filho nascesse, ele voltava ao normal”.

Catarina deu a luz a um lindo menino que tem o mesmo nome do pai. Depois que teve o filho, Catarina foi com a mãe em várias clínicas de estética, e em dois meses já estava com o mesmo corpo e beleza. Mas Daniel não voltou a ser o marido amável e romântico. As brigas e traições foram aumentando, chegando ao ponto de Daniel espancar Catarina com chutes e pontapés por todo o corpo. Ela relata, “desesperada liguei para minha mãe e para o meu irmão que foram correndo para minha casa. Daniel já tinha saído e eu estava com vários hematomas e chorando muito. Minha mãe me colocou no chuveiro, colocou gelo no meu rosto e pedi para que ela me levasse ao hospital para me medicar. Para minha surpresa ela e meu irmão disseram que era melhor eu não ir, pois os médicos poderiam desconfiar de agressão e chamar a policia. Olhei para minha mãe e disse que era o certo, que a polícia deveria saber o que ocorreu. Nessa hora, meu irmão olhou para mim e disse, olha essa casa, o seu carro, as joias que você tem. Se você denunciar, vai perder tudo. E minha mãe completou, e ele ainda vai te colocar para fora, sem nada, e ainda vai deixar de pagar as nossas contas, será uma desgraça para toda a família. Faça de conta que nada disso aconteceu”.

E terminei minha conversa com Catarina perguntando como está à vida dela hoje, e ela me respondeu, “para diminuir as agressões, minha mãe foi morar conosco. Mas as agressões continuam, ele não respeita ninguém, e ainda diz que a casa é dele e que se minha mãe achar ruim, que vá embora. Refleti muito sobre tudo o que ocorreu em minha vida e cheguei à conclusão de que se eu denunciar Daniel à polícia, minha mãe e meu irmão não irão me apoiar. Ficarei sozinha e não tenho como sustentar meu filho sozinha. Diante da situação, é melhor viver de aparência, onde todos acham que somos um casal perfeito e felizes, já me acostumei com isso”.

Amigas, é muito difícil escutar uma história dessas de uma mulher jovem, bonita, inteligente e saudável. Catarina sofreu tanta violência domestica que desistiu da vida. As pessoas que tinham obrigação de ajudá-la, que é a mãe e o irmão fizeram justamente o inverso. Eles não querem que Catarina se afaste de Daniel para não perderem o conforto que Daniel proporciona a toda à família. Para eles, não importa o preço que Catarina pague por esse conforto, inclusive com a vida. Ela poderá ser uma vítima de feminicídio.

Por isso, é importante que as mães protejam as filhas de homens agressores e dominadores. Mas, se isso não estiver ocorrendo, as mulheres devem buscar ajuda com os amigos, com vizinhos, e principalmente procurar orientação nos Centros de Referencia. No Centro, ela terá o tratamento adequado e ficará fortalecida. Mesmo sem o apoio da família, a mulher terá condições de tomar a atitude de denunciar e romper o ciclo da violência.

Se você está passando por esse tipo de problema, vá até um Centro de Referência da Mulher, se oriente e fortaleça. Você não precisa repetir a história de vida da sua mãe. Não ache que é normal e natural que um agressor espanque a mulher. Não permita que ninguém te humilhe e te agrida. Você pode caminhar sozinha em busca da sua felicidade. O respeito é fundamental em qualquer relacionamento. Levante a cabeça, procure ajuda com os profissionais especializados e siga em frente. O maior conforto que você pode ter na sua vida é a sua liberdade. Então se ame e se respeite. Tenha a liberdade de escolher ser feliz.
Fonte: Jornal UOL 19/06/17

quarta-feira, 5 de julho de 2017

LEI MARIA DA PENHA

"Mas o que poucos sabem é que a violência doméstica vai muito além da agressão física ou do estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica."

Fonte: O Portal

A igualdade para mulher

Prezados
Quando falamos em igualdade para mulher, buscamos direitos e deveres totalitários  na sociedade.
A polêmica que se iniciou no fim do mês  de Junho, vem salientar e reforçar  aquilo que já conhecemos, que é  desmoralização e desvalorização   da mulher, a ofertando como produto nas casas noturnas.
Eu sou do tempo em que minha mãe  dizia, que tudo que era barato ou de graça  ,não poderia ter qualidade.
Enquanto tivermos esta cultura machista, que mulher é  qualquer coisa, que podem fazer e acontecer com a mulher, seremos vítimas de uma sociedade negligente , que fecha os olhos para nossa juventude, e  futuro, em especial da periferia.

Baile funk é  um exemplo ,na maioria  das vezes, mulher não paga até meia noite ,uma hora.
Ou seja, estes lugares enchem de homens, que vão  em busca da curtição, sexo fácil, etc.
E vamos combinar né, algumas das mulheres não se valorizam nem um pouco, acham que fazem grande coisa estando neste tipo de balada grátis.  Sim, pois ele bebe, dança  e vai escolher quem quer ficar...
Acho que esta polêmica levanta a discussão,  sobre direito e igualdade.
Pois o valor da entrada para a mulher não deve ser mais acessível,  porque ela é do sexo frágil,  ou ganha menos.
A mulher trabalha, mostra do que é  capaz , divide espaço  com os homens.
Se fizer valer seus direitos de total igualdade,  ela poderá  entra em qualquer lugar, pagando o mesmo valor que os homens.

Penso que a mulher que se predispõe,  a tal situação,  desonera toda sua classe, principalmente se desvalorizando e se desmoralizando na sociedade.
Ser mulher não significa ser fraca,  mas sim coerentes para si própria e as próximas gerações!

terça-feira, 4 de julho de 2017

NOVOS HORIZONTES

Caras Amigas
Nossa intenção com este Blog, é divulgar ao máximo os depoimentos com propósito de ajudar outras mulheres em situação de risco e vulnerabilidade.
Teremos todo cuidado em preservar os nomes e lugares, pois a integridade de todos deve ser mantida.

Nosso email para receber depoimentos: amorpropriofeminino@gmail.com

Agradeço a todos leitores e leitoras!

A cultura do ESTUPRO

E VC? DEFENDE A CULTURA DO ESTUPRO? É TEXTÃO. MAS VALE A PENA LER... PASMEM!!!!!
Quero provocar um debate muito sério hoje, e fazer um teste com você.
Você já teve medo de ser estuprada (o)?
A cultura do estupro é mantida e defendida no mundo inteiro por homens, (e pasmem), por muitas mulheres também.
É fácil identificar quem defende a cultura do estupro.
Basta fazer algumas perguntas, levantar um debate e serão identificados sem sombras de dúvidas ou variações os defensores desta Cultura horrenda e monstruosa.
Talvez você seja defensor (a) da cultura do estupro e nem saiba.
Herdou um fato social familiar, ouviu algum clericalista, conservador, tradicionalista defender uma tese de “moral” e “bons costumes” e a acabou internalizando o argumento que defende a cultura do Estupro.
Vamos ver se você se identifica nas suposições abaixo:
Se você acha que uma mulher usando vestido curto, decotado ou transparente está pedindo para ser estuprada, você defende a cultura do Estupro.
Se você é contra Aulas de Sexualidade nas escolas desde o mais cedo possível, você defende a cultura do estupro.
Se você acha que uma mulher ser comunicativa, aberta, alegre e sorridente é motivo para ser estuprada, você defende a cultura do estupro.
Se você acha que o fato de uma mulher estar sozinha na rua até altas horas é motivo para ser estuprada, você defende a cultura do estupro.
Se você acha que uma mulher ficar sozinha entre vários homens é motivo para ser estuprada, você defende a cultura de estupro.
Se Você acha que uma mulher provocar sexualmente um homem é motivo para ser estuprada, você defende a cultura de estupro.
A cultura do estupro é uma construção que envolve crenças e normas de comportamento, estabelecidas a partir de valores específicos, que acabam banalizando, legitimando e tolerando a violência sexual contra a mulher.
A maioria dessas normas está calcada na noção de que o valor da mulher como ser humano está atrelado a uma lista de condutas que envolvem, frequentemente, uma moralidade relacionada à sexualidade.
O problema está na subjetividade desse conjunto de condutas e na maneira como elas se prestam a controlar o corpo, a liberdade e a sexualidade da mulher. A existência dessas normas já caracteriza uma falta de direito da mulher sobre o próprio corpo e suas vontades.
A partir daí, socialmente se aceita que ela seja desumanizada e seja vista como um objeto. É por isso que há a ideia de que existem mulheres “com valor” e “sem valor” - só objeto perde valor.
Outro elemento que aparece quando o valor da mulher é conectado com o controle de sua sexualidade é a ideia de que é necessário preservar sua castidade para ser vista como digna de valor e respeito.
A discussão sobre consentimento passa pelo controle da sexualidade feminina e, ainda hoje, a ideia de que “quando mulher fala ‘não’, quer dizer ‘sim’”, que segue corrente no senso comum, ajuda a compor esse quadro.
É esse pano de fundo que, diante da notícia de um estupro, permite comentários que questionam a roupa que a vítima usava, o que ela fazia na rua à noite ou se ela não teria “provocado” o agressor. Nesse contexto, a culpa do estupro muitas vezes é atribuída à mulher e a responsabilidade de evitá-lo também é sua responsabilidade.
A cultura do estupro estimula a crença de que, se a mulher é estuprada, de alguma maneira a culpa foi dela. Se não é possível encontrar razões dentro dessa lista de condutas para culpá-la, então assume-se que o agressor tem algum tipo de patologia - “um monstro”.
No entanto, a noção de que apenas “monstros”, portadores de uma patologia, sejam capazes de cometer um estupro não explica a imensa prevalência deste crime no mundo. No Brasil, de acordo com o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, todos os anos 50 mil pessoas são estupradas.
Acredita-se, contudo, que o número seja cerca de dez vezes maior. O estupro é um dos crimes mais subnotificados no mundo todo. O motivo: o mecanismo que culpa a mulher pelo estupro faz com que ela também se sinta culpada pela violência que sofreu.
Além disso, há a noção de que existe um valor da mulher atrelado ao seu corpo e à não violação dele. Por isso, mulheres sentem receio de falar sobre o que sofreram por vergonha.
Por fim, o aparato institucional de denúncia e atendimento ainda não está totalmente preparado para lidar com casos dessa natureza.
Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de doenças estima que uma a cada cinco mulheres serão estupradas em algum momento da vida. E ¾ das vítimas são estupradas por homens que as conhecem, e não por um estranho em um beco escuro.
A cultura do estupro não tem nada a ver com a idade, com as roupas que vestimos, ela tem a ver com a impunidade, com a naturalização da violência contra a mulher, com a relação de poder estabelecida na sociedade entre os gêneros, onde o sexo feminino é visto como objeto sexual e não como ser humano dotado de direitos.
Só a cultura do estupro pode explicar Alexandre Frota teatralizar um estupro em tv aberta sob aplausos e não ter qualquer sanção para o seu ato.
Só a cultura do estupro dá o direito a Alexandre Frota se sentir ofendido com a reação das mulheres após suas declarações em tv aberta e entrar na Justiça contra ativistas que repudiaram aquela excrescência e ainda ameaçá-las no Facebook.
Só a cultura do estupro permite que a sociedade brasileira continue a admitir as declarações criminosas de Bolsonaro sobre estupro em pleno Congresso Nacional, nas redes sociais nos programas de tv, nas manifestações de rua.
Só a cultura do estupro permite que o ministro da educação do governo provisório considere que uma figura como Frota tenha contribuições a dar a educação pública brasileira.
Está na hora de os homens discutirem seriamente e agirem contra a cultura do estupro. Não é possível que aceitemos tamanha violência e barbárie que legitima Michel Temer como primeiro ato de seu governo acabar com a Secretaria das Mulheres, montar um ministério sem nenhum negro, sem nenhuma mulher e acharmos que isso é um ato legítimo.
Não é possível que consideremos que seja um caso isolado a barbárie de 30 homens estuprarem uma jovem e distribuírem fotos e vídeos de seu corpo sangrando nas redes sociais. Não é possível.
Mulheres estão cansadas de discutir entre si sobre estupro. Isso tem que chegar às rodas de homens e aos grupos de whatsapp de homens, que são antros de difusão de misoginia.
Não quero terminar a discussão aqui, há muito mais o que dizer, mas saibam os misóginos, que mesmo que não sejam capazes de criar empatia por uma mulher conhecida ou desconhecida, que não seja sexual, ao menos não esqueça que você tem mãe, irmã e talvez filha e que ela um dia vai pra faculdade e ficará vulnerável para aqueles que você considera aliados hoje: os estupradores de mulheres e da democracia. Prof.Davi Barbosa👆🏻

sábado, 1 de julho de 2017

Tema

Bom  dia caras amigas e leitoras
Estou pensando em criar um nome mais expressivo e marcante para nosso blog.
Talvez tenha que trocar a conta, mas todas serão  informadas.
Já  recebi outras estórias e relatos do qual estou reescrevendo para contar a vocês!
Devo postar ainda neste fim de semana!
Até breve!

UMA SALVA TODAS, TODAS SALVAM MAIS UMA

É  com muita tristeza,  que lhes conto que recebi estórias de violência doméstica de todo país, mas não do nosso estado RS. Parece que nos...